terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Pais e Filhos


Muitos autores homenagearam seus filhos com letras de músicas. Alguns tem mais de um filho, mas só conseguiram escrever para 'aquele' filho específico. Outros, são mais evasivos e não citam nome, pois talvez a mesma música possa ser usada 2, 3, 4 vezes para crianças diferentes. brincadeiras à parte, pincei algumas faixas:

Isn't she lovely-(Songs in the key of life-1974) Stevie Wonder fez para sua filha Aisha quando ela tinha 1 ano. Hoje Aisha é sua backing vocal e tem 34 anos.

Clareana (Feminina-1980) Joyce fez para as filhas Ana Martins e Clara Moreno. Ambas são cantoras atualmente. A primeira lançou o álbum Samba sincopado(2005) e a segunda, lançou Meu samba Torto (2007).

To Zion (The miseducation of Laury Hill-1998) Lauryn Hill fez esta música para seu filho Zion (neto de Bob Marley) quando descobriu que estava grávida. Hoje Zion tem 12 anos.

Tears in heaven (Unplugged -2002) Eric Clapton fez esta música sobre a morte trágica de seu filho Conor, aos 4 anos e meio. Conor caiu da janela do apartamento por acidente.

Nando Reis ganha minha admiração, pois conseguiu fazer músicas para 3 dos 5 filhos.

O mundo é bão Sebastião (A melhor banda de todos os tempos da última semana- Titãs-2001)Para o filho Sebastião.
Spatódea (Sim e Não- 2006)-para a filha Zoé
Só para So (Drês- 2009)-para a filha Sofia
Ismael chega a ser citado na faixa Relicário no cd Luau MTV ao vivo, mas Theodoro ainda aguarda sua música.


Tom Maior (Martinho da vila-1969) Martinho lançou esta música em seu álbum de éstreia. A música fala sobre o nascimento de um criança, mas não deixa claro se seria sobre um de seus 8 filhos. A música deu nome a uma escola de samba paulista. Em 2008 Martná'lia regrava a música em seu álbum Madrugada.

Coletânea Slow Down

Venho pensando como a vida anda corrida ultimamente. É tão difícil sobrar um tempo para relaxar, fazer nada, desacelerar o passo, contemplar e bocejar um pouco. Tentando deixar ao menos que por algumas horas de ser o coelho de Alice no País das Maravilhas, que vive correndo e olhando o relógio, me dei de presente uma coletânea que chamei de slow down.
Gosto de ouvir no fim de semana fazendo nada.
Considerei a junção letra-melodia-clima. Pra ouvir bem relaxado(a).
Cito abaixo apenas os intérpretes, não os autores necessariamente.

Bjork- All neon like
The Beatles- Only sleeping
Lenine- A Gandaia das ondas/Pedra e Areia
Paulinho da Viola – Para ver as meninas
Céu- Cangote
Caetano Veloso- Bem devagar
Mariana Aydar- Deixa o verão
Bjork- All neon like
Little Joy- Evaporar
Coldplay- Amsterdam
The Smiths- Stretch out and wait
Tiê- Sweet Jardim
Nada Surf- Paper boats
Jorge Drexler- La edad Del cielo
Bebel Gilberto- Samba e amor
Feist- Tout doucement
Marcelo Camêlo- Mais tarde
Coldplay- Such a ruch
Roberta Sá- Samba de um minuto
Jason M’Raz – At last/sleep all Day
Jack Johnson- Banana pancakes
Zero 7- In the waiting line
Block 16-Slow hot wind
Melody Gardot- Love me like a river does
Bjork- Sweet sweet intuition
Morcheeba- The sea
Milton Nascimento- A lua girou
Ana Cañas- Esconderijo
Cibelle- Waiting
Badi Assad- Drume negrita

João Bosco e cinema


Essa é só curiosidade de associação auditiva.
Há muito tempo ouço a música Bala com bala e recentemente percebi uma incrível semelhança com a música tema da 20th Century Fox (somente nas gravações de Elis e João Bosco). Seria uma referência, já que a música fala de cinema, mocinhos, pipoca, etc?
Justamente! Confirmado pela produção de Bosco.
O engraçado é que nem Aldir Blanc nem Bosco comentaram muito essa ‘homenagem’ subliminar.
Ah, eu sempre gosto de ouvir essa música imaginando a tela de cinema, o público e a luta entre mocinho e bandido. É excelente. Elis gravou em 1972 no álbum Elis.

Pra quem quiser baixar, tentem com o nome da música no http://www.4shared.com/
Quem quiser conferir o site do Bosco: http://www.joãobosco.com.br/ -agradecimento especial

Beatles X Rolling Stones


O psicanalista e professor Marco Antônio Coutinho Jorge, em seu artigo A travessia da fantasia na neurose e na perversão (Estud. psicanal. [online]. set. 2006, no.29) faz uma análise bem pontual de dois grupos de rock surgidos em Liverpool, 1966; os Beatles e os Rolling Stones.
Ele ressalta a existência efêmera dos Beatles e em contrapartida, o vigor e resistência dos Rolling Stones.
Fato curioso: enquanto os Beatles cantaram primordialmente o amor, escamoteando a sexualidade de suas letras, os Rolling Stones fizeram aparentemente o oposto. Coutinho Jorge cita “All you need is love”, como frase paradigmática dos Beatles e “I can´t get no satisfaction, But I’ll try, but I’ll try, but I’ll try” como frase emblemática de Jagger e seus companheiros.

Sabemos que achar frases de conteúdo menos inocente nas músicas dos Stones é bem banal, mas minha provocação é tentar coletar frases de tal teor nas músicas dos Beatles... mesmo que dúbios. Quem se anima?

So far:

“I’d Love to turn you on” – (Album: Sgt Pepper’s Lonely hearts Club Band. Song: A day in life)

“Nobody ever loved me like she does (Album: Let it be. Song: Don’t let me down) Oh, she does...yes she does”


Em tempo:
O artigo muito interessante de Marco Antônio Coutinho Jorge está online. Segue referência:
JORGE, Marco Antonio Coutinho. A travessia da fantasia na neurose e na perversão. Estud. psicanal. [online]. set. 2006, no.29 [citado 15 Dezembro 2009], p.29-37. Disponível na World Wide Web: . ISSN 0100-3437

Seguidores

 

Contador Grátis